quarta-feira, 5 de abril de 2017

DEPUTADO FEDERAL SARAIVA FELIPE PMDB MINAS GERAIS VOTOU A FAVOR DA TERCEIRIZAÇÃO

CONSEQUÊNCIAS DA APROVAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO GERAL E IRRESTRITA PARA TODAS AS ATIVIDADES:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;

2 - Fim das categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;

3- No setor privados significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;

4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;

5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.

Além das citadas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS TRABALHADORES! 

DEPUTADO FEDERAL RODRIGO PACHECO PMDB MINAS GERAIS VOTOU A FAVOR DA TERCEIRIZAÇÃO

CONSEQUÊNCIAS DA APROVAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO GERAL E IRRESTRITA PARA TODAS AS ATIVIDADES:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;

2 - Fim das categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;

3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;

4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;

5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.

Além das citadas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO.NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS TRABALHADORES!

 

DEPUTADO FEDERAL MAURO LOPES PMDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DA TERCEIRIZAÇÃO

CONSEQUÊNCIAS DA APROVAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO GERAL E IRRESTRITA EM TODAS AS ATIVIDADES:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;

2 - Fim das categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimento menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;

3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;

4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;

5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.

Além das citadas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS TRABALHADORES!

terça-feira, 28 de março de 2017

FÁBIO RAMALHO, DEPUTADO FEDERAL PMDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DA TERCEIRIZAÇÃO

CONSEQUÊNCIAS DA APROVAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO GERAL E IRRESTRITA EM TODAS AS ATIVIDADES:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;

2 - Fim das categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;

3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;

4 -Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;

5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.

Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

Em 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO  VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS TRABALHADORES!



LEONARDO QUINTÃO, DEPUTADO FEDERAL PMDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DA  TERCEIRIZAÇÃO 

Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita em todas as atividades:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS TRABALHADORES!



sexta-feira, 24 de março de 2017


RODRIGO DE CASTRO, DEPUTADO FEDERAL PSDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DO PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO

Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita em todas as atividades:
1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das categorias de trabalhadores.Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES!


PAULO ABI-ACKEL, DEPUTADO FEDERAL PSDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DO PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO

 
Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita em todas as atividades:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das atuais categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas virão para os trabalhadores.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES!


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EDUARDO BARBOSA, DEPUTADO FEDERAL PSDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DO PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO

Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita em todas as atividades:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das atuais categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES!



DOMINGOS SÁVIO, DEPUTADO FEDERAL PSDB MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DO PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO

Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita em todas as atividades:

1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das atuais categorias de Trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços com rendimentos menor es, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado, significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
4 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos e acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão.

EM 2018 ESCOLHA BEM SEU CANDIDATO. NÃO VOTE EM QUEM VOTOU CONTRA OS DIREITOS DOS TRABALHADORES!


 

MARCUS PESTANA, DEPUTADO FEDERAL POR MINAS GERAIS, VOTOU A FAVOR DO PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO




Consequências da aprovação da terceirização geral e irrestrita:

 1 - Milhões de empregos diretos migrarão para contratos terceirizados;
2 - Fim das atuais categorias de trabalhadores. Todos serão transformados em prestadores de serviços, com rendimentos menores, jornadas maiores e sem direitos trabalhistas;
3 - No setor privado significa o fim do direito a férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e aposentadoria;
3 - Trabalhadores terão sua capacidade de organização sindical completamente esvaziada;
5 - Aumento significativo da rotatividade no emprego, da maior exposição a riscos de acidentes e mortes no trabalho.
Além dessas, muitas outras consequências negativas para os trabalhadores virão!

Em 2018 escolha bem seu candidato. Não vote em quem votou contra os direitos dos trabalhadores! 


quarta-feira, 22 de março de 2017

Voto do, Deputado Caio Narcio (PSDB) no Impeachment

Deputado Caio Narcio (PSDB) deprimido com prisão do pai

Deputado Caio Narcio (PSDB) deprimido com prisão do pai

Uol por
José Maria Trindade 21/06/2016

O deputado Caio Nárcio, do PSDB de Minas se dedicou. Estudou ciências políticas na famosa universidade francesa de Sorbonne e no voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff caprichou: Por um Brasil onde decência e honestidade não weram possibilidade, mas obrigação.
Crítico feroz da presidente Dilma, o deputado se enrolou na bandeira do Brasil e andava pela Câmara comemorando o impeachment. Caiu em maldição. Dias depois o pai dele foi preso por desviar recursos públicos.
As cenas do ex-deputado, ex-presidente do PSDB preso com o uniforme laranja e chinelos, tradicional dos presídios de Minas chocaram. Nárcio Rodrigues continua preso apesar de duas apelações. Agora o tucano está em hospital particular que para adversários funciona como hotel de luxo. Ação para evitar a delação premiada do ex-secretário e ex-presidente do PSDB em Minas. Nárcio Rodrígues, segundo o Ministério Público mandou 14 milhões de reais para contas no exterior de projeto de controle de qualidade das águas.
A bancada assinou requerimento para direcionar emendas parlamentares e se sente traída. A casa caiu. O deputado Caio Nárcio que fez 231 discursos com críticas ao governo se calou e está deprimido. A maldição dos votos do impeachment continua fazendo vítimas.


Deputado Caio Narcio (PSDB) deprimido com prisão do pai

O Deputado Caio Narcio (PSDB) de Minas Gerais

O Deputado Caio Narcio (PSDB) de Minas Gerais

  • Caio Narcio Rodrigues da Silveira (Uberlândia, Minas Gerais, 21 de Agosto de 1986) é um cientista social e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira. Atualmente é Deputado Federal eleito com 101.040 votos pelo estado de Minas Gerais.
Natural de Uberlândia, Caio é graduado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É filho do Ex-Deputado Federal Narcio Rodrigues, preso em 2016 acusado de corrupção. Em 2015, iniciou o seu mandato como deputado federal pelo estado de Minas Gerais.
  • Caio foi eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes da PUC Minas  e do CEUNIR - Conselho Universitário de Minas Gerais em 2010, além de Presidente da Juventude Estadual do PSDB, eleito em 2011.
Biografia:
Início de vida e educação:
  • Caio Narcio é filho do político Narcio Rodrigues e Ana Cássia. Caio cresceu em meio ao ambiente político aos nove anos acompanha o pai, o deputado Narcio Rodrigues, em campanhas pelo interior de Minas Gerais. O interesse pela política veio aos doze anos, enquanto acompanhava seu pai em uma pequena cidade do interior. Narcio Rodrigues participava da entrega de banheiros residenciais quando uma senhora se aproximou do deputado "e com lágrimas nos olhos agradeceu a ele, dizendo que aquele banheiro, tinha dado dignidade à família dela." Aos 15 anos, Caio tornou-se diretor do Jornal do Campo, fundado pelo pai que é jornalista, e administrado pela mãe Ana Cássia.
Antes de entrar na faculdade, Caio Narcio fez intercâmbio em Vancouver, no Canadá, onde morou por dois anos, com um intervalo de seis meses no Brasil, no país, aprendeu o idioma francês e o inglês.
  • Na PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) formou-se cientista social. No meio do curso acadêmico partiu para a França onde estudou Gestão Política na Universidade de Sorbonne, uma das mais conceituadas do mundo.
Movimento Estudantil:
  • Após retornar da França, participou em 2008 da criação do grupo Práxis que disputou e venceu as eleições para o Diretório Acadêmico de Ciências Sociais, em 2009, participou e elegeu a chapa “ Voz dos Estudantes” para o Diretório Central dos Estudantes. No ano seguinte este grupo se reelegeu com o nome “Voz dos Estudantes II” , tendo Caio Narcio como presidente.
No meio acadêmico foi idealizador e fundador do Conselho Estudantil Universitário – CEUNIR – que reúne, entre seus associados, os presidentes dos DCEs e DAs das principais universidades de Belo Horizonte e que arbitra em favor dos interesses dos estudantes de todas as universidades membro. 

Juventude do PSDB:
  • Em 2011 assume o comando da Juventude do PSDB de Minas Gerais, partido em que se filiou em 2006, seguindo os passos do pai. Foi eleito presidente do PSDB Jovem por aclamação. Sua gestão criou mais de 200 diretórios em várias regiões do Estado. A JPSDB mobilizou-se, modernizou-se, fez-se presente no espaço virtual, envolveu a militância e criou uma agenda positiva para juventude tucana. Em 2013, Caio Narcio foi reeleito com 97% dos votos em eleição aberta a todos os jovens filiados do estado, mantendo o ritmo de trabalho, a JPSDB MG conta hoje com mais de 300 diretórios jovens. 
Deputado Federal:
  • Em 2014, foi eleito Deputado Federal com 101.040 votos, sendo o 3º Deputado Federal mais jovem de Minas Gerais. Na Câmara, é membro-titular das comissões de Educação e da Comissão Minas de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização e é membro-suplente da Comissão de Minas, Energia e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Votou a favor do afastamento no processo de impeachment de Dilma Roussef e durante o voto elogiou seu pai, o ex-deputado Narcio Rodrigues, que menos de um mês depois foi preso, acusado de envolvimento num esquema que teria desviado catorze milhões de reais da SECTES quando era Secretário da pasta.

terça-feira, 21 de março de 2017

A terceirização é um golpe dentro do golpe


A Terceirização é um golpe dentro do golpe

Texto adaptado do artigo do deputado Enio Verri do PT do Paraná

Até quarta-feia (22) sem que as forças progressistas do Brasil consigam reagir a tempo e à altura, mais um contundente golpe dentro golpe será desferido contra os trabalhadores. O presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, prometeu a Michel Temer aprovar o escravocrata  Projeto de Lei 4302/1998, que dispõe sobre a terceirização das atividades fim das empresas. A terceirização é uma modalidade de contratação de mão de obra sustentada pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Por meio dela as atividades profissionais passíveis de terceirização circunscrevem-se aos serviços de limpeza, portaria, vigilância, telecomunicações e trabalhos temporários inferiores a três meses.O PL propõe que todas as atividades de uma empresa sejam terceirizadas, inclusive a sua atividade fim. A aprovação permitirá que escolas contratem empresas que contratam professores, que hospitais contratem empresas que contratam médicos e demais profissionais da saúde, entre outros segmentos profissionais em que a atividade fim possui uma relação visceral com o tomador de serviço e o público atendido. Segundo o departamento  Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) dos quase quatro mil trabalhadores resgatados em situação de escravidão mais de três mil eram empregados terceirizados. Ainda segundo o órgão, a média de permanência do terceirizado no emprego é de 2,6 anos, quando o contratado direto é de 5,8 anos. O índice de rotatividade entre os terceirizados é de 44,9, quanto entre os contratados é de 22%. A primeira consequência da aprovação da matéria será a conversão, em massa, dos contratados diretos, em terceirizados. Para os trabalhadores, isso significa diminuição de salários e a perda de direitos trabalhistas.De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), a terceirização provoca precarização da saúde dos trabalhadores, acidentes de trabalho fatais, alto índice de informalidade e o esgarçamento das relações sindicais. Por meio da responsabilização solidária, o trabalhador pode cobrar direitos trabalhistas tanto da empresa que terceiriza quanto da tomadora do serviço. Com a responsabilização subsidiária, a empresa tomadora do serviço só poderá ser acionada depois de esgotados os bens da empresa terceirizada. Não são raras as notícias de empresas terceirizadas que fecham suas portas ou trocam a razão social e simplesmente não pagam os direitos dos trabalhadores. Desnecessário descrever a relação direta entre O PL e o caráter covarde do governo Michel Temer. Amanhã, dia 22, sob um silêncio sepulcral da imprensa interessada no golpe, será aprovado mais um duro golpe contra a classe trabalhadora do Brasil.


O arbítrio contra o blogueiro Eduardo Guimarães

O blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, foi levado coercitivamente, nesta madrugada, para depor na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. Mais uma arbitrariedade cometida pelo juiz Sérgio Moro. Eduardo tinha uma intimação para depor, no dia 3 de abril, portanto não estava se negando a depor, o que justificaria a condução coercitiva. O motivo de sua prisão temporária foi para esclarecer quem lhe teria vazado informações sobre a operação Lava Jato. Sabemos que os vazamentos da operação Lava Jato ocorrem indiscriminadamente para os jornais e revistas semanais, sua ilegalidade é reconhecida e nenhuma providência é tomada pela justiça. Mas Eduardo Guimarães é um blogueiro de esquerda, vazou uma notícia sobre a provável condução coercitiva do Lula e isso faz toda a diferença em uma justiça partidarizada. Eduardo Teve seus equipamentos eletrônicos apreendidos o que o impede de trabalhar. Foi cometido contra Eduardo um atentato  à liberdade de expressão, de imprensa e contra os direitos humanos. A sociedade brasileira não pode se curvar a atos como esse. Temos de reagir e lutar por nossos direitos.

segunda-feira, 20 de março de 2017

A formidável justiça poética das delações contra Aécio.

Por Paulo Nogueira


Tudo de ruim que aparece contra Aécio nas delações tem o sabor de justiça poética. É o caso dos 50 milhões de reais que Marcelo Odebrecht afirmou que Aécio recebeu por conta da construção de uma usina em Rondônia. Foi em 2007, quando Aécio era governador de Minas. Os 50 milhões de reais em valores de hoje, são 90. Foi a Folha que deu o furo. Mas deu de uma forma miserável. Escondeu a notícia na primeira página .É parte do jornalismo de guerra da Folha e demais veículos da grande imprensa: você dá com estardalhaço coisas negativas sobre seus inimigos. E ou não dá ou dá bem escondidas coisas negativas para os amigos. Duas vezes, em um texto que não é tão longo assim, os autores da matéria fizeram questão de dizer que Marcelo não usara a palavra "propina", mas repasse. Mas os repassadores -pausa para rir- deixaram claro que queriam retribuições. Não existe almoço grátis, sabemos todos, e muito menos repasses daquele tamanho. (A Odebrecht entrou com 30 milhões e a Andrade Gutierrez com 20 milhões, segundo a delação). Ri sozinho diante da defesa de Aécio. (A alternativa era chorar.) Ele disse, em suma, que era uma tremenda mentira, e que achava um absurdo publicar acusações de tamanha gravidade sem antes comprovar. Ora, ora, ora. Aécio, nas incontáveis vezes em que as denúncias eram contra o PT, jamais fez nenhuma restrição à publicação delas. Ao contrário: sempre as amplificou e ajudou a dar ainda mais repercussão às acusações. Ele estava sempre pronto para atender a jornalistas em busca de comentários sobre delações contra o PT. Se ele tivesse tido a decência de ponderar então o que fala agora, não estaria na situação de calamidade que se encontra hoje. Aécio se comporta como um canalha e já faz tempo. Ele foi o golpista número 1. Desde o primeiro momento, conhecidos os resultados da eleição presidencial, se dedicou a boicotar a democracia. Jamais aceitou a derrota. Com sua atitude, teve uma contribuição milionária para o golpe. É uma ironia da história: seu avô Tancredo ajudou a reconstruir a democracia, no início dos anos 1980. Aécio ajudou, três décadas depois, a destruí-la. Ele sempre teve a certeza de que estaria protegido de desconfortos em delações pela mídia amiga e por seus camaradas na Lava Jato. A imagem   disso é a infame foto dele com Moro numa festa pouco tempo atrás, os rostos quase que colados ambos sorrindo fraternalmente. Os vazamentos seletivos, no mundo dos sonhos de Aécio, se perpetuariam até o fim da Lava Jato. E ele seria um candidato poderoso para a presidência em 2018. Não foi isso que aconteceu. Aécio acabou também como vítima de um processo que iniciou. Robespierre inaugurou a guilhotina e no final foi sua cabeça que rolou rumo ao cesto. A cabeça de Aécio já está no cesto.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Reforma do fim do Mundo


Por Durval Ângelo Deputado Estadual do PT e líder do governo na Assembléia Legislativa de Minas Gerais

Os brasileiros saíram às ruas em todo o país, na última quarta-feira (15), para dizer um veemente NÃO à reforma da Previdência que o governo ilegítimo de Temer tenta enfiar "goela abaixo"da população. O dia de protesto foi marcado por atos públicos,manifestações e paralisações das mais diversas categorias em praticamente todas as capitais do Brasil e em muitos municípios do interior. Em Belo Horizonte, não foi diferente, com o povo tomando o centro da cidade para demonstrar sua indignação.
Está dado o recado.Como ressaltou o governador Fernando Pimentel, recentemente, " a voz de Minas se levanta" contra uma reforma que só visa penalizar os mais carentes e retirar direitos consolidados. Que bom termos um governador que ergue a cabeça e não se furta em confrontar o poder central em nome dos interesses do povo mineiro. A mesma lógica o faz se negar a aderir ao programa do governo federal de socorro financeiro aos estados, à custa do sacrifício dos servidores e da entrega do patrimônio de Minas. A este preço, conforme disse Pimentel, "preferimos continuar enfrentando sozinhos nossas dificuldades".
Não podemos ser ingênuos. Tanto com o pacote de maldades imposto aos Estados, quanto a malfadada reforma da Previdência, como atestaram vários estudos, cabe-nos questionar a quem interessa essa reforma. A meu ver, está clara a intenção de privatizar o sistema de Previdência Pública. Tornando-o inviável, promove-se uma corrida aos planos de previdência privada, geridos pelas grandes instituições financeiras, que abarrotarão ainda mais seus cofres. Por sua vez, o Governo Temer consegue quitar mais uma conta do golpe, satisfazendo as elites que o alçaram à presidência. Já o trabalhador, mais uma vez, pagará o pato.
Tudo está interligado e não há "ponto sem nó". Uma questão de fundo para a qual poucos têm atentado é que a seguridade social está diretamente relacionada à distribuição de renda e de riquezas em nosso país. Ela é, fundamentalmente, uma forma de se garantir aos mais pobres condições mínimas de vida. Por isso a Previdência é rechaçada pelos donos do capital, seus maiores sonegadores. Regidos pela lógica do mercado, eles visam única e somente os lucros e não admitem uma divisão mínima do "bolo". Que ninguém se iluda: mais uma vez, por trás de tudo, está a "velha" luta de classes.
O momento é decisivo. Não há atalhos. O único caminho é a organização e mobilização da classe trabalhadora. Foi assim na conquista de direitos consagrados, como jornada de oito horas, salário-mínimo, férias e décimo terceiro salário e assim deverá ser na defesa da Previdência. Na última quarta-feira, os brasileiros e brasileiras deram uma amostra do que são capazes, demonstrando que não fugirão à luta. Estará o governo Temer disposto  a pagar para ver?

Texto publicado no site www.ptmg.org/reforma 

terça-feira, 14 de março de 2017

Nenhum direito a menos

Nesta quarta-feira, dia 15 de março, será o Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência. O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) comunicou que os profissionais da educação vão aderir ao movimento. A proposta de adesão é apoiada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindeUTE). Professores da rede particular também devem   participar.
A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), informou que trabalhadores da Saúde, da Cemig, de universidades públicas e setores administrativos vão  aderir à paralisação.  Segundo a CUT, Minas Gerais vai parar contra a Reforma da Previdência. Paralisações, atos e mobilizações ocorrerão em todo o Estado.
  

sábado, 11 de março de 2017

Defender Lula é lutar pela dignidade do povo brasileiro

Defender Lula é lutar pela dignidade do povo brasileiro


Osmar Serraglio o novo ministro da Justiça de Temer, logo após ser empossado,disse que as partes envolvidas nos conflitos no campo deveriam interromper a discussão a respeito de terras que, segundo ele, "não enchem barriga de ninguém". De acordo com o ministro, ligado ao agronegócio e pertencente à bancada ruralista, o importante para os índios é "ter boas condições de vida". Essas afirmações denotam desrespeito, insensibilidade e desconhecimento da cultura indígena. A terra não é apenas o espaço físico, o lugar onde os índios moram. É um elemento central da identidade cultural dos povos indígenas .Para os pecuaristas, as empreiteiras e mineradoras a terra representa, unicamente, grande oportunidade de lucro e os primeiros sinais emitidos pelo novo ministro da Justiça são de que ele, ao contrário do que diz, tem lado na batalha entre ruralistas e índios. Cerca de 30% das doações de campanha de Serraglio a deputado, em 2014, foram de empresas ligadas ao campo. Na manhã seguinte à posse como ministro ele recebeu, em seu gabinete, a primeira visita de colegas deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). "É evidente que ele não vai escolher lado porque ele só tem um lado, o do agronegócio. Ele sempre foi um deputado atuante da bancada ruralista. Para o índio,a terra é um elemento central, ela não só enche a barriga, mas enche também o sentido da vida para os indígenas", afirmou o secretário-executivo do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) Cleber César Buzatto.
Lula em Roraima, em 19/04/2010, festejando um ano de demarcação da reserva indígena Raposa Terra do Sol, afirmou em seu discurso: "Era como se nós fôssemos o demônio e diziam que a gente ia retirar a terra que Roraima precisava. Um Estado com tanta terra, ainda sem produzir, alguns queriam, exatamente a terra que não era deles, que era dos índios".Lula lembrou que muito foi feito pelos índios, "mas foram 500 anos de exploração e, por mais que a gente faça, sempre teremos muito mais para fazer, que é recuperar o atraso a que vocês foram submetido nestes anos e anos de esquecimento". E acrescentou sob aplausos da plateia:"nós haveremos de recuperar isso". Nas palavras de Lula, ao contrário das do atual ministro da Justiça, vemos a preocupação com a justiça para os índios, o reconhecimento de seus direitos e de sua dignidade. Foi Lula, como afirma Emir Sader, "que resgatou a dignidade do povo brasileiro, de suas  camadas mais pobres, em particular do nordeste brasileiro". Lula mostrou que se pode governar para todos, mas priorizar os que sempre foram esquecidos. Por tudo isso precisamos, mais do que nunca, defender Lula e seu legado. 



quarta-feira, 8 de março de 2017

José Genoíno: Não podemos esquecer.



Por Maria Eduarda Cardoso

Uma das mais importantes e combativas lideranças da esquerda brasileira e do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno está ausente da cena política brasileira. Militante histórico do PT e deputado federal por vários mandatos foi líder estudantil, integrando a UNE (União Nacional dos Estudantes) e, em 1968 ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PC do B), que era oposição ao governo militar. Em dezembro de 1968, com o AI-5, mudou-se para São Paulo, passando a viver na clandestinidade. Em 1970 foi para o interior do Pará, com o objetivo de lutar na guerrilha do Araguaia, uma das mais importantes ações de resistência ao regime militar. Em 1972 foi capturado pelo exército e passou 5 anos na prisão.Foi anistiado em 1979 e participou da fundação do PT, partido pelo qual foi eleito deputado federal por São Paulo entre 1982 e 2002.
O escândalo do mensalão é o divisor de águas na trajetória política de José Genoíno. Condenado por ter assinado ofício relacionado ao esquema de corrupção, enquanto era presidente do partido, Genoíno renunciou à presidência do PT e, em 3 de dezembro de 2013, renunciou ao cargo de deputado federal para não ser cassado. Condenado e preso pelo Supremo Tribunal Federal, em um julgamento que sofreu graves críticas de juristas apartidários e consagrados, Genoíno foi vítima de um massacre midiático sem precedentes, de sérios problemas de saúde e do ódio ao PT que, desde então, só se aprofundou e tomou dimensões fascistas.
Último ministro da justiça, da presidenta Dilma Roussef, e subprocurador-Geral da República,Eugênio Aragão afirma que a trajetória de José Genoíno é "de muito amor pelo País, em prol da justiça social, das políticas inclusivas e da grandeza do Brasil no concerto das Nações. Poucos brasileiros exerceram tanto o patriotismo sincero, inclusive com elevado risco e sacrifício pessoal, como José Genoíno, pessoa correta e moralmente irretocável". Aragão ainda acrescenta "Tenho certeza que a história lhe fará justiça que estes tempos de crise e desamor com o avanço social lhe negam".
O grande intelectual Antonio Candido, em carta a José Genoíno, declara "os que te conhecem nunca tiveram um minuto de dúvida quanto à sua integridade de caráter e quanto à limpidez de sua trajetória de vida".
A exclusão de José Genoíno ocorreu em 26 de julho de 2016, fato publicado no Diário Oficial da União em 18 de agosto de 2016. 
Recuperar um pouco da história desse grande brasileiro que é José Genoíno e a injustiça que sofreu é revelar a trajetória de luta da esquerda brasileira, é denunciar a perseguição implacável ao PT e aos avanços sociais conquistados pelos governos Lula e Dilma. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Ainda somos os mesmos



O Brasil ainda vivia sob a ditadura militar quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado. Em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), o PT surgiu com a necessidade de promover mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas.
Foi em um contexto político, econômico e social marcado por intensas mobilizações que o líder sindical e principal fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se um dos protagonistas da história de luta contra as injustiças existentes no País. E a primeira conquista veio com o reconhecimento oficial do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do PT como um partido político brasileiro, em 11 de fevereiro de 1982.
O PT se tornou, junto com Lula, o maior protagonista da história de luta contra as injustiças existentes no País. Ainda somos os mesmos

Parte do Depoimento de Tarso Genro ao Juiz Sérgio Moro

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O Senador Zezé Perrella "Do helicóptero"

O Senador José Perrella de Oliveira Costa (Zezé Perrella) 

  • José Perrella de Oliveira Costa (São Gonçalo do Pará, 22 de fevereiro de 1956), ou Zezé Perrella, é um empresário, dirigente esportivo e político brasileiro do estado de Minas Gerais.
Carreira:
  • Foi presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados e de Frios de Minas Gerais (Sinduscarne) de 1992 a 1997. Também foi diretor da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) de 1998 a 2001.
Cruzeiro Esporte Clube:
  • Assumiu pela primeira vez a presidência do Cruzeiro em 1994, cargo que ocupou entre 1995 e 2002, durante três mandatos. Em 2003 seu irmão Alvimar Perrella assumiu a cadeira.
Em 2008 foi novamente eleito presidente do Cruzeiro, assumindo em 2009 o seu quarto mandato no comando do clube com término em 2011.

Política
  • Foi deputado federal pelo PFL, no período de 1999 a 2003 atingindo a segunda maior votação entre os candidatos à Câmara dos Deputados em Minas Gerais. Em 2002, candidatou-se ao Senado, obtendo 2,94 milhões de votos, quarta colocação no estado.
Foi eleito deputado estadual em Minas Gerais em 2006.
  • Em junho de 2010, seu nome foi oficializado como primeiro suplente na candidatura de Itamar Franco ao senado. Com o falecimento de Itamar, Perrella foi empossado em 11 de julho de 2011 para cumprir o restante do mandato. Na época, era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro na venda do zagueiro Luisão, em 2003, e por suposta ocultação de patrimônio. É dono de uma fazenda em Minas Gerais avaliada em 60 milhões de reais.
Em março de 2016, anuncia sua saída do PDT e dias depois o ingresso no PTB. Em janeiro de 2017, ingressa no PMDB.

Escândalo do Helicóptero:
  • Em 2013, seu nome esteve vinculado à notícia de apreensão de 445 kg de pasta base de cocaína. A droga estava em um helicóptero de propriedade da família de Zezé Perrella, quando aterrissava em uma fazenda em Afonso Cláudio, no Espírito Santo. Durante as investigações, tanto Zezé Perrella quanto seu filho, o deputado estadual Gustavo Perrella, foram inocentados, tendo inclusive o helicóptero devolvido para eles (o que, em teoria, vai contra o disposto no art. 62 da Lei Antidrogas). Os quatro presos em flagrante durante a operação da Polícia Federal ficaram seis meses na prisão e foram libertados. Hoje, o piloto Alexandre José de Oliveira Júnior exerce normalmente sua profissão, sendo proprietário de três helicópteros.

Promotor que investigava caso do helicóptero 
de Zezé Perrella é afastado. 
Por Joaquim de Carvalho

Leia mais aqui > http://bit.ly/2lt1d2u

Aécio Neves e o estranho caso do pó sem dono

Em três anos, Anastasia cometeu quase mil pedaladas no governo de Minas

O Senador Antonio Augusto Junho Anastásia (PSDB) de Minas Gerais

por Redação RBA publicado 28/04/2016 18h43, 

São Paulo – Os deputados mineiros petistas Rogério Correia, Cristiano Silveira e Dr. Jean Freire estiveram hoje (28) com senadores da ala progressista para denunciar as pedaladas cometidas pelo relator do processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), quando governador do estado.
De acordo com os deputados, Anastasia foi além. Mais do que pedaladas, fez verdadeiros malabarismos fiscais.
“Se o decreto de suplementação fiscal de Dilma é crime, o dele também é. Enquanto as pedaladas da presidente foram para garantir o funcionamento de programas sociais, as de Anastasia foram para deixar de cumprir as metas de investimento obrigatórias em saúde e educação”, disse o deputado Rogério Correia.
Somados, os governos Aécio Neves e Anastasia devem R$ 16 bilhões para a saúde e educação do estado de Minas Gerais. “Não é à toa que Aécio perdeu as eleições em seu próprio estado.”
Encarregado de analisar as acusações que pesam contra a presidenta Dilma Rousseff sobre as chamadas “pedaladas fiscais”, o tucano corre o risco de admitir que cometeu crime durante o período em que foi governador, conforme o deputado Correia. "Nesse período, praticou atos idênticos aos que constam na peça acusatória da presidenta. Entre 2011 e 2014, foram editados 972 decretos de suplementação orçamentária."
De acordo com documentos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), mesmo sem cumprir as metas fiscais estabelecidas nas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) de 2011, 2012 e 2013, o então governador editou decretos de suplementações orçamentárias para aumento de despesas primárias. Exatamente o mesmo expediente adotado pelo governo federal.

    
Entre 2011 e 2014, o relator do impeachment, senador e ex-governador mineiro, 
editou 972 decretos de suplementação orçamentária

Senadores acusam Anastasia de pedaladas fiscais 
no governo de Minas
Ex-governador tucano é atualmente relator da comissão especial do impeachment

Senadores do bloco de apoio ao governo receberam nesta quinta-feira (28) um levantamento produzido por deputados estaduais do PT de Minas Gerais com os argumentos de prática de pedaladas fiscais pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na época em que ele foi governador do estado. O senador tucano é relator da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base também em pedaladas fiscais.

Campanha de Anastasia recebeu doações de 5 empreiteiras e 1 banco citados na Lava Jato

O Senador Antonio Augusto Junho Anastásia em campanha

Do UOL, em São Paulo
27/04/2016 06h00
  • Escolhido para ser o relator do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) recebeu, na eleição de 2014, doações de empreiteiras e de um banco citados na Operação Lava Jato.
Governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014, Anastasia foi o dono da campanha mais cara do país entre todos os candidatos ao Senado no ano retrasado.
  • Ele recebeu R$ 18,1 milhões em doações, contra R$ 15,2 milhões do segundo colocado, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD-SP), de acordo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em Minas, Anastasia arrecadou mais que o dobro do que a soma recebida por todos os outros sete candidatos a senador.
Com as empreiteiras Andrade Gutierrez, UTC, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão e o banco BTG Pactual, todos citados na Lava Jato, a campanha do tucano arrecadou R$ 2 milhões, o que representa 11,1% do total recebido pelo então candidato. Dirigentes das seis empresas foram presos na operação --alguns já foram condenados. A Lava Jato investiga um grande esquema de corrupção na Petrobras envolvendo políticos e empreiteiras, como o pagamento de propinas por meio de doações ilegais para campanhas eleitorais.
  • A maior parte das contribuições das construtoras foi repassada à campanha de Anastasia pelo PSDB e por outras candidaturas do partido. O banco doou R$ 1 milhão diretamente ao seu comitê. 
Senador diz que doações foram legais:
  • Por meio de sua assessoria de imprensa, o senador disse que as doações foram legais, "segundo as regras eleitorais à época, registradas e aprovadas pelo próprio Tribunal Eleitoral". Também afirmou que os altos custos de sua campanha em 2014 se deveram ao fato de Minas ser um "um Estado grande e populoso" e "com o maior número de municípios no Brasil".
Quatro das empreiteiras citadas acima participaram de consórcios que construíram a Cidade Administrativa do governo de Minas Gerais. Ao custo de mais de R$ 1 bilhão, o conjunto foi inaugurado em 2010.
  • Em novembro de 2014, logo após as eleições, a Lava Jato avançou na investigação de empreiteiras suspeitas de participar de desvios na Petrobras. Um ano depois, veio à tona a investigação de André Esteves, que controlava o BTG Pactual e foi preso por suspeita de tentar obstruir as investigações da operação -- sua prisão domiciliar foi revogada na segunda-feira (25).
Investigação arquivada:
  • Por suspeita de lavagem de dinheiro, Anastasia chegou a ser incluído em um dos inquéritos da operação. A investigação foi aberta em março de 2015 porque o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho havia dito em depoimento que entregara, em 2010, a mando do doleiro Alberto Youssef, R$ 1 milhão a uma pessoa que parecia ser o senador.
Sete meses depois, o inquérito foi arquivado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki. O magistrado acolheu pedido da Procuradoria Geral da República, que avaliou não haver elementos suficientes para manter a investigação.
  • Dois meses atrás, Zavascki manteve o arquivamento do inquérito, acolhendo novamente um pedido da Procuradoria. A Polícia Federal pedia a reabertura da investigação com base em documentos que poderiam envolver Anastasia em supostos pagamentos feitos pelo governo de Minas Gerais às construtoras OAS e UTC.
"Dilmasia"
  • Advogado, o atual senador elegeu-se vice-governador de Minas em 2006, com Aécio Neves na cabeça de chapa. Assumiu a administração estadual em março de 2010, quando Aécio renunciou para disputar uma vaga no Senado. Cinco meses depois, Anastasia foi eleito governador para um novo mandato.
Curiosamente, na época, ganhou força em Minas o voto "Dilmasia", ou seja, a combinação de votos em Dilma para presidente e Anastasia para governador, deixando em segundo plano o então candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

O Senador Antonio Augusto Junho Anastásia (PSDB) de Minas Gerais

O Senador Antonio Augusto Junho Anastásia (PSDB) 

  • Antonio Augusto Junho Anastásia (Belo Horizonte, 9 de maio de 1961) é um político, professor e advogado brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). É graduado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Anastásia foi eleito vice-governador de Minas Gerais nas eleições de 2006. Com a renúncia de Aécio Neves em março de 2010, assumiu o governo até o final do mandato. Foi reeleito nas eleições de 2010 em primeiro turno com 6,2 milhões de votos (62,72%). Permaneceu neste cargo até 4 de abril de 2014, quando renunciou para coordenar o Plano de Governo de Aécio Neves para Presidência da República e se colocar à disposição para candidatura ao Senado Federal. Foi eleito senador em 5 de outubro de 2014 com 56,73% dos votos válidos, assumindo o cargo em 1º de fevereiro de 2015.

Biografia:
  • Filho de Dante Anastásia e Ilka Junho Anastásia, é proveniente de uma família de servidores públicos – a mãe é professora aposentada, a avó materna foi professora, o avô materno foi fiscal de Rendas do Estado, e as irmãs são, como ele, professoras universitárias. Sua família materna é nativa de São Gonçalo do Sapucaí , no Sul do Estado de Minas Gerais, onde seus avós passaram a vida e onde sua mãe nasceu e, após ela se formar, conheceu seu marido Dante (nessa época já instalada na capital). O casal decidiu morar na capital onde teve seu filho Antônio Anastásia, e suas duas filhas Carla e Fátima Anastásia.
Exerceu os cargos públicos de secretário-adjunto de Planejamento e Coordenação Geral, secretário estadual de Cultura, secretário estadual de Recursos Humanos e Administração, e de presidente da Fundação João Pinheiro, todos na administração pública do estado de Minas Gerais durante o governo Hélio Garcia (1991-1994).
  • É torcedor e conselheiro Grande Benemérito do Clube Atlético Mineiro. Foi contemplado com o Galo De Prata no ano de 2004.
  • Ocupa a Cátedra nº 4 da Academia Nacional de Economia.
Formação:
  • Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1983, recebeu o Prêmio Barão do Rio Branco de melhor aluno de sua turma. Também na UFMG, obteve o título de Mestre em Direito Administrativo, defendendo dissertação sobre o Regime Jurídico Único, que versava sobre os servidores na Administração Pública. Foi professor de Direito Administrativo da tradicional Faculdade de Direito Milton Campos. Em 1993, prestou concurso público para o cargo de professor da Faculdade de Direito da UFMG, onde passou a lecionar Direito Administrativo.
Governador de Minas:
  • Anastásia disse que nunca teve pretensões de ser governador, já que sua carreira era voltada para a administração pública, em cargos em comissão. Porém, graças ao trabalho desenvolvido durante o primeiro mandato de Aécio Neves, acabou sendo convidado para compor a chapa de reeleição como vice-governador de Minas Gerais em 2006.
Na eleição de 2010, Anastásia se tornou o candidato do PSDB para o Governo de Minas, tendo como companheiro de chapa majoritária o então presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Alberto Pinto Coelho, do Partido Progressista (PP). Anastásia venceu no primeiro turno, obtendo 6.275.520 votos - totalizando 62,72% dos válidos - com a proposta de "continuar e avançar" o trabalho desenvolvido junto com Aécio Neves em seus dois mandatos como governador.
  • Foi empossado em 1º de janeiro de 2011, com cerimônias na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e no Palácio da Liberdade. Em seus discursos em ambas as ocasiões afirmou compromissos com o desenvolvimento sustentável do Estado, o combate à pobreza e a defesa de um novo Pacto Federativo que confira maior autonomia a Estados e municípios.
Seu plano de governo, intitulado “Minas de Todos os Mineiros – As Redes Sociais de Desenvolvimento Integrado”, foi apresentado como a terceira geração do Choque de Gestão implantado por Aécio em seu primeiro mandato, iniciado em 2003. O programa listava 365 compromissos para melhorar a qualidade de vida, os indicadores sociais do Estado e aumentar a renda da população. O plano propunha a criação de redes entre o Estado, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada.
  • No março de 2014, em uma entrevista coletiva, anunciou que deixaria o comando do Governo de Minas Gerais no dia 4 de abril, para se dedicar à construção do plano de Governo de Aécio Neves para Presidência da República, passando o posto de governador para o então vice-governador Alberto Pinto Coelho Naquela oportunidade, se colocou à disposição para candidatura ao Senado Federal.
Governo de Minas e Choque de Gestão:
  • No texto de apresentação do livro “O Choque de Gestão em Minas Gerais – Políticas da Gestão Pública para o Desenvolvimento”,Anastásia escreveu: “Em 2002, o panorama da Administração Pública estadual mineira não era positivo.
O Choque de Gestão buscou aprimorar a máquina pública, com melhoria dos serviços prestados à população, e racionalizar os gastos públicos na busca de maior eficiência. Em dois anos, o Governo do Estado equilibrou suas finanças, chegando ao chamado Déficit Zero, possibilitando a regularização do pagamento de direitos dos servidores públicos, a retomada de contratos de financiamento junto às agências de fomento internacionais e iniciando uma política de investimentos focada, sobretudo, na segurança pública e nas áreas sociais.
  • No primeiro mandato de Aécio Neves, Anastásia foi nomeado secretário de Estado de Planejamento e Gestão, cargo no qual coordenou a implantação do Choque de Gestão. Em 2005, Anastásia tornou-se secretário de Estado de Defesa Social e lançou uma política de metas para a ação policial, sendo umas das principais a integração das polícias Militar e Civil.
O Programa Estado para Resultados listava como principais objetivos o equilíbrio fiscal, a definição e cumprimento de metas, a solidificação das conquistas que deviam ser apropriadas pela sociedade e a criação de um ambiente de desenvolvimento e sinergia com o setor privado. O programa propunha integrar um conjunto de ações funcionais e temáticas de forma multissetorial e estratégica. Foram definidas treze Áreas de Resultados: Educação de Qualidade; Vida Saudável; Protagonismo Juvenil; Rede de Cidades e Serviços; Qualidade Ambiental; Defesa Social; Investimento e Valor Agregado da Produção; Inovação, Tecnologia e Qualidade; Logística de Integração e Desenvolvimento; Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva; e Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce.
  • O Estado para Resultados estava inserido no Programa de Governo da segunda candidatura do governador Aécio Neves, convertido no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), que se estende até 2023. O PMDI tem dois pilares: a qualidade fiscal, ou seja, gastar bem os recursos do Estado, e a qualidade e inovação na gestão pública.
Resultados do Choque de Gestão:
  • O Choque de Gestão e o Estado para Resultados são apontados como os pilares de administração e planejamento das principais realizações do governo Aécio Neves. Entre estas realizações, o livro “Aécio – Os Anos que Mudaram Minas Gerais”, balanço de governo publicado pelo PSDB-MG, reivindica avanços em diversas áreas. Para os servidores públicos, o equilíbrio das contas do Estado se traduziu no fim da escala de pagamentos, regularização do 13º salário, pagamento de verbas retidas e implantação dos Planos de Carreiras.
O equilíbrio fiscal permitiu, também, que o Tesouro Estadual passasse a ter recursos para investimentos, bem como o acesso a financiamentos de organismos internacionais, até então vedados ao Estado devido ao déficit orçamentário.
  • Na área de educação, os investimentos cresceram 522% entre 2003 e 2008. Minas foi o primeiro Estado a implantar o ensino fundamental de nove anos em toda a rede pública; o percentual de alunos que lêem e escrevem adequadamente aos oito anos de idade subiu de 49%, em 2006, para 73% em 2009; o governo implantou um sistema de distribuição gratuita de livros didáticos para alunos do ensino médio; no 5º ano do ensino fundamental, Minas ocupa o primeiro lugar com o melhor desempenho em matemática e português e com o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2007) da Região Sudeste; Minas é o Estado que possui maior número de escolas de 5º ano do ensino fundamental com Ideb maior ou igual a 6, a média dos países desenvolvidos.
Anastásia destaca ainda as medidas administrativas que estão sendo implementadas pelo Governo de Minas, reduziram o número de secretarias e de cargos de confiança e gerou uma economia de R$ 1 bilhão para o estado de Minas Gerais. “O entendimento deveria ser o de que, quanto mais o governo diminuir o tamanho de sua estrutura, mais poderá fazer pelo cidadão”,concluiu.

Crítica ao Choque de Gestão:
  • Apesar da publicidade em torno do Choque de Gestão, essa estratégia de gestão governamental foi criticada por diversos segmentos sociais e analista ligados a partidos políticos opositores. No livro “Desvendando Minas – Descaminhos do projeto neoliberal”, de autoria do vereador de Belo Horizonte Gilson Reis, do Partido Comunista do Brasil, (Belo Horizonte, 2013, 328 p.) o choque de gestão é tratado como elemento central da propaganda de governo estadual, sendo criticado por implantar um modelo gerencial de administração pública neoliberal
Inquérito e arquivamento:
  • Em 6 de março de 2015, o Ministro Teori Zavascki, do STF, autorizou a abertura de inquérito contra Antonio Anastásia, juntamente com outros 48 políticos brasileiros com foro privilegiado de diversos partidos, a pedido da Procuradoria Geral da República, por conta de citação nas investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Na ocasião, o ex-policial Jayme Alves Oliveira Filho, conhecido como "Careca", disse que foi a Belo Horizonte entregar dinheiro a uma "pessoa muito parecida" com Anastásia a mando do doleiro Alberto Youssef. Youssef confirmou que enviou recursos ilícitos para Belo Horizonte, porém negou que fossem para Anastasia. O ex-policial Jayme foi condenado a 11 anos e 10 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.
Em 28 de agosto de 2015, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal o pedido de arquivamento da investigação sobre o senador Antonio Anastasia, alegando que as suspeitas contra o senador não tinham se confirmado. Com a notícia do arquivamento, que foi repercutida pelo senador como a prova de sua inocência, Anastasia disse estar tranquilo: "Esse foi um caso sem pé nem cabeça, lamentavelmente levantado contra mim por motivos que ainda não descobri. Mas o procurador-geral percebeu que não há nada, então termina esse pesadelo.", disse Anastasia a uma rádio mineira. Em sua conta no Twitter, o senador cobrou que a notícia do arquivamento fosse tão divulgada pela imprensa quanto a acusação. A Polícia Federal, no entanto, fez junto ao STF o pedido de prosseguimento das investigações, dizendo estar de posse de fatos desconhecidos ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
  • Em 29 de outubro de 2015, o inquérito foi encerrado definitivamente pelo Supremo Tribunal Federal, atendendo a um pedido da Procuradoria Geral da República, já que as alegações não se confirmaram verdadeiras.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O Governo do PSDB, a Sanepar, a corrupção e a perseguição

Carlos Alberto Richa, do PSDB, Governador do Estado do Parana

  • Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é uma empresa (uma estatal de economia mista) brasileira que detém a concessão dos serviços públicos de saneamento básico em cidades do Estado do Paraná.
História:
O governador do estado Ney Amintas de Barros Braga sancionou a Lei nº4.684 de 23 de janeiro de autorizando o poder executivo a constituir uma sociedade por ações, com a denominação social de Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR), para promover o saneamento básico do Estado. Em 30 de dezembro de 1963 foi lavrada a escritura pública de constituição da Agepar e seus estatutos sociais, data considerada judicialmente como de fundação da empresa.
A situação do saneamento básico do Paraná era a seguinte:
  • 8,3% da população era servida por rede de água;
  • 4,1% da população tinha rede de coleta e remoção de esgotos;
  • das 221 sedes municipais, 13 possuíam os serviços de água e esgotos e 37 apenas o de água.
A Companhia de Água e Esgotos do Paraná (AGEPAR) teve sua denominação alterada para Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) no dia 19 de junho de 1964, através da Lei nº4.878. O primeiro diretor-presidente foi Osiris Stenghel Guimarães.
  • O governador Pedro Viriato Parigot de Souza, sancionou o Decreto nº1.194, no dia 30 de dezembro de 1971, incorporando o DAE à Sanepar, que passou a explorar, manter e operar os sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos nas cidades de Cambará, Campo Mourão, Castro, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Lapa, Palmeira, Piraí do Sul, Piraquara, Rio Negro, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais e Siqueira Campos.
O maior acionista é o governo do Paraná, que detém 60% das ações e o principal acionista minoritário é o Consórcio Dominó, formado por capitais nacionais e franceses.

Vejam aqui os detalhes dos milhões desviados
Nas paginas 02 a 05 e 442 a 452

Vejam abaixo a perseguição 
e pedido de socorro da denunciante :

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Tucanos e governo Temer articulam para “endireitar” a UNE

Para Carina Vitral, governo Temer tenta criminalizar movimento estudantil

  • Jornal GGN - Em debate realizado na noite desta sexta (11), a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, afirmou que o governo de Michel Temer tenta criminalizar entidades do movimento estudantil, já que os estudantes são a principal força de resistência às propostas apresentadas pelo governo.
O Ministério da Educação diz que vai entrar na Justiça para cobrar ressarcimento das entidades em razão das ocupações das escolas. As mobilizações foram utilizadas como justificativa do governo para adiar o Exame Nacional do Ensino Médio para parte dos candidatos.
  • "Temos que disputar essa narrativa. É preciso dizer claramente quem foi que adiou o Enem: foi o Ministério da Educação numa medida precipitada. A atitude do ministro foi política, para colocar estudante contra estudante. Não fomos nós que impedimos o diálogo”, afirmou Vitral.
Da Rede Brasil Atual
Temer tenta criminalizar e sufocar movimento estudantil, 
diz Carina Vitral
Em debate em São Paulo, com Pedro Serrano e Joaquim Pinheiro (MST), líder estudantil acusa estratégia para enfraquecer a principal resistência ao retrocesso proposto pelo governo
por Eduardo Maretti
  • O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou, na noite de ontem (11), o debate "O Estado de exceção e a criminalização dos movimentos sociais", com a participação da presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, do jurista Pedro Serrano e de Joaquim Pinheiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O coordenador da entidade, João Pedro Stédile, não pôde comparecer.
A presidenta da UNE denunciou a tentativa do governo de Michel Temer de criminalizar entidades como a UNE e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) para, entre outros objetivos, dividir e enfraquecer o movimento estudantil, atualmente o principal protagonista da resistência aos retrocessos e retirada de direitos propostos pelo governo golpista.
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disse na segunda-feira (7) que o governo vai cobrar judicialmente das entidades estudantis o ressarcimento de prejuízos causados pelas ocupações das escolas, que, segundo ele, foi a causa do adiamento das provas do Enem para parte dos candidatos.
"Temos que disputar essa narrativa. É preciso dizer claramente quem foi que adiou o Enem: foi o Ministério da Educação numa medida precipitada. A atitude do ministro foi política, para colocar estudante contra estudante. Não fomos nós que impedimos o diálogo." Carina disse que a geração atual de estudantes é politizada e madura o suficiente para saber negociar.
  • Prova disso, ressaltou, é o fato de que as ocupações não impediram nem prejudicaram as eleições municipais. "Os estudantes lutam contra Temer, mas são capazes de negociar. Os alunos das ocupações também fazem Enem. Era nosso interesse garantir o Enem e pusemos isso nos manifestos."
Ela lembrou que a PEC 241 (55 no Senado) pode fazer com que o Enem de 2016 seja um dos últimos, já que a medida "congela" gastos em educação por 20 anos. Em protesto na Praça da Sé contra o governo Temer e suas medidas, a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, fez ontem (11) um alerta ao presidente: "Temer, os estudantes estão indo pra Brasília e vão ocupar as escolas e a cidade contra sua política que pretende destruir o país. Não vai ter limites para a luta dos estudantes, vamos ocupar tudo".
  • No debate do Barão de Itararé, Carina Vitral pediu solidariedade contra a criminalização dos movimentos sociais pelo governo e disse que a responsabilização financeira pode "ser um golpe de morte" para elas. "Que aprendamos com os estudantes secundaristas, com sua pauta ampla e capaz de conquistar a sociedade."
A ativista disse que, se por um lado é preciso reconhecer a vitória do conservadorismo que levou Temer ao poder, por meio do golpe que destituiu a eleita Dilma Rousseff do cargo, por outro "algo está diferente na consciência da população". "Ou abrimos um canal com a sociedade, ou vamos ficar falando sozinhos com nós mesmos."

Pela força:
  • Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, afirmou acreditar que as medidas de repressão contra movimentos sociais e atos judiciais para intimidar os opositores de Temer tendem a aumentar. "A tendência é essas medidas se expandirem, com mais repressão e mais processos para perseguir pessoas judicialmente."
Para ele, o processo que se desenvolveu no Brasil e culminou com a ascensão do governo atual é um enredo que se disseminou na América Latina, o que os golpes em Honduras (2009) e Paraguai (2012) já anunciaram antes. O impeachment, como golpe político, trouxe medidas de suspensão dos direitos que "fazem parte de um processo para combater 'o inimigo'" eleito pelo Estado neoliberal. "Hoje, os direitos Humanos não servem quando a democracia tem que combater o 'inimigo'. Existe um descumprimento absoluto da Constituição e a produção de processos judiciais de exceção, para criminalizar o opositor. Na América Latina, o agente promotor da exceção é o sistema de justiça."
  • Joaquim Pinheiro, do MST, falou sobre a invasão da Escola Florestan Fernandes, na sexta-feira (11), em Guararema (SP). "É parte do golpe. Talvez seja mais um balão de ensaio, como foi feito na condução coercitiva de Lula."
Para o ativista, "o bloco que deu o golpe continua unificado". Fazem parte desse bloco, segundo ele, "parte da Polícia Federal, parte do Ministério Público Federal, a grande imprensa, principalmente a Globo, e o juiz Moro".
  • Em outro front, destacou Pinheiro, "os golpistas seguem avançando na direção de colocar a conta da crise nas costas do trabalhador, e isso é operado por (Henrique) Meirelles (ministro do Fazenda). E o PSDB, que se tornou ainda mais forte depois das eleições municipais, apresenta o programa do golpe."



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Primeiro Arena depois PFL e agora DEMOCRATAS

Paulo Salim Maluf  na ARENA

O Partido da Frente Liberal foi um partido político brasileiro fundado em 1985 em meio às articulações que elegeram Tancredo Neves à Presidência da República encerrando assim um ciclo de vinte e um anos de governos militares no Brasil. Inicialmente uma dissidência do PDS logo ascendeu no cenário político nacional servindo como aliado de quase todos os governos civis instituídos desde a sua fundação. Em 2007, seus integrantes deliberaram por sua extinção formal e em seu lugar surgiu uma agremiação chamada Democratas.

História:
Dissidência fértil:
  • No último ano do governo João Figueiredo as lideranças do PDS achavam-se envoltas na questão sucessória em nisso postulantes à vaga presidencial surgiam tanto do meio militar quanto civil, resultado da ausência de consenso quanto ao tema. Em meio a essas discussões as opções governistas foram delineadas em torno de quatro nomes: Aureliano Chaves, Marco Maciel, Paulo Maluf e Mário Andreazza, cada qual dispondo de uma credencial política. 
Para Aureliano Chaves sua condição de vice-presidente da República o fazia um candidato bem posicionado sobretudo por vir de um estado com o peso político-econômico de Minas Gerais; Marco Maciel contava com a simpatia do PDS nordestino; Paulo Maluf dispunha de base política em São Paulo ao passo que o gaúcho Mário Andreazza contava com o apoio de seus colegas de ministério (onde ocupava a pasta do Interior) e era militar da reserva na patente de Coronel.
  • Por outro lado as forças oposicionistas se movimentavam no sentido de restabelecer a eleição direta para Presidente da República a partir de fatos como o comício em Abreu e Lima dia 31 de março de 1983, tanto que em 26 de novembro os governadores do PMDB e do PDT eleitos em 1982 divulgaram um manifesto em São Paulo exigindo eleições diretas. No dia seguinte um comício organizado pelo PT reuniu dez mil pessoas no Vale do Anhangabaú numa data marcada também pela morte de Teotônio Vilela. 
Assim as Diretas Já resultaram num comitê suprapartidário e mobilizaram o país ao longo dos primeiros meses de 1984 e nesse ínterim o deputado Dante de Oliveira apresentou uma emenda prevendo eleição presidencial direta. Em fevereiro de 1984 surgiu no PDS um grupo pró-eleições diretas como forma de evitar que essa bandeira fosse vista como exclusivamente da oposição, entretanto tais manifestações não demoveram os presidenciáveis do PDS: em janeiro Maluf e Andreazza anunciaram suas candidaturas e no mês seguinte Aureliano (com o beneplácito de Ernesto Geisel) fez o mesmo. 
  • Rejeitada a emenda Dante de Oliveira em 25 de abril de 1984 graças à abstenção de 112 parlamentares, a oposição se reuniu mais uma vez em São Paulo em 19 de junho e por intermédio de seus governadores anunciou apoio ao nome de Tancredo Neves, que renunciaria então ao governo mineiro lançando-se em campanha com o apoio da Frente Liberal, dissidência do PDS que rompera com o partido em julho, após a retirada das candidaturas de Aureliano e Maciel.
A essa altura as defecções no seio governista se multiplicavam à medida que os comícios em favor de Tancredo Neves espalhavam-se pelo país e logo o senador José Sarney (ex-presidente do PDS), foi indicado vice na chapa oposicionista como egresso da Frente Liberal, que foi reforçada tão logo Maluf derrotou Andreazza na convenção do PDS em agosto. Assim, Tancredo Neves foi vitorioso no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985.
  • Aliança Renovadora Nacional
  • (ARENA) 1965–1980
  • Partido Democrático Social
  • (PDS) 1980–1992 
  • Partido Democrata Cristão
  • (PDC) 1988–1992 
  • Partido Social Trabalhista
  • (PST) 1988–1993 
  • Partido Trabalhista Renovador
  • (PTR) 1985–1993
  • Frente Liberal
  • (FL)
  • Aliança Democrática
  • Partido Progressista Reformador
  • (PPR) 1993–1995 
  • Partido Progressista
  • (PP) 1993–1995 
  • Partido da Frente Liberal
  • (PFL) 1985–2007 
  • Partido Progressista Brasileiro
  • (PPB) 1995–2003
  • Democratas
  • (DEM) 2007–presente 
  • Partido Progressista
  • (PP) 2003–presente
Surge um novo partido:
  • Fundado em 24 de janeiro de 1985, o Partido da Frente Liberal uniu-se ao PMDB para sustentar o governo Tancredo Neves através da Aliança Democrática cujo programa previa a convocação de uma Assembléia Constituinte e eleições diretas para escolher o sucessor do novo presidente. Reunir sob seu comando as maiores forças políticas do país foi uma forma de Tancredo assegurar estabilidade ao seu governo tal como a repartição de poder entre o PSD e o PTB nos anos situados entre o fim do Estado Novo e o início do Regime Militar de 1964. 
Segundo levantamento feito pela Veja em dezembro de 1984, o PFL contava com dez senadores e sessenta e três deputados federais quando das articulações para a sua fundação e recebeu, de imediato, a filiação da maioria dos governadores nordestinos (depois vieram os de Alagoas, Maranhão, Paraíba e Sergipe). Na montagem do governo Tancredo Neves o partido foi contemplado com cargos de relevo, com destaque para Aureliano Chaves no Ministério das Minas e Energia e Marco Maciel no Ministério da Educação. Com a morte de Tancredo em 21 de abril de 1985 o PFL passou a sustentar o governo Sarney. Nas eleições de 1985 os pefelistas elegeram 25 prefeitos embora não tenha triunfado em nenhuma capital de estado. Em 6 de janeiro de 1986 o partido recebeu a filiação de Antônio Carlos Magalhães.
  • Nas eleições de 1986 o PMDB capitaneou para si os efeitos positivos do Plano Cruzado e assim conquistou 22 dos governos estaduais em disputa, cabendo ao PFL apenas o governo de Sergipe com Antônio Carlos Valadares. Em relação ao Congresso Nacional o PFL fez sete senadores e cento e dezoito deputados federais. Dois anos depois recuperou suas raízes nordestinas ao eleger prefeitos em Recife, João Pessoa e Maceió. No Norte, obteve o controle de Boa Vista. No total foram conquistadas 1058 prefeituras pelo Brasil, número inferior apenas ao do PMDB.Fundadores - Roosewel Bresler,...
Eleições presidenciais:
  • Mesmo sem deixar o governo Sarney o PFL lançou o ex-ministro Aureliano Chaves como candidato a Presidente da República, depois de uma disputa tensa contra o senador (e também ex-ministro) Marco Maciel (do grupo dos "moderados" do PFL, em oposição aos "modernos", pró-Aureliano), e o paulista Cláudio Lembo na vaga de vice-presidente, chapa que não mobilizou as bases partidárias (sobretudo as nordestinas). Tais bases logo se decidiram por apoiar Fernando Collor (ex-governador de Alagoas) já em primeiro turno. Em meio a essa adesão maciça um lance malogrado poderia ter mudado os rumos do pleito: numa articulação atribuída aos senadores Hugo Napoleão, Edison Lobão e Marcondes Gadelha, 
Aureliano concordou em desistir da disputa em favor de Silvio Santos que buscou o minúsculo Partido Municipalista Brasileiro e registrou sua candidatura em lugar de Armando Corrêa, mas o vazamento da "operação renúncia" (fato creditado a Antônio Carlos Magalhães) fez refluir a manobra. No fim a candidatura de Santos foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral por irregularidades no registro do PMB e Aureliano Chaves disputou a eleição ficando em nono lugar com apenas 600.730 votos. No segundo turno o PFL apoiou Collor em oposição a Luiz Inácio Lula da Silva.

Collor e Itamar:
  • Ao assumir o governo em 15 de março de 1990 Fernando Collor reservou posições excelsas para os pefelistas com o senador gaúcho Carlos Chiarelli nomeado Ministro da Educação e o deputado federal paranaense Alceni Guerra escolhido para o Ministério da Saúde sendo que as privatizações realizadas pelo governo iam ao encontro dos ideários do partido. Nas eleições de 1990 o PFL venceu em nove estados, seis dos quais no Nordeste, inclusive Maranhão, Pernambuco e Bahia, sustentáculos de seu fulgor, além de oito senadores e oitenta e três deputados federais. Dessa forma o PFL aumentou sua participação no governo, todavia o partido se afastou do Planalto à medida que recrudesciam as acusações que resultaram no impeachment presidencial ao longo de 1992 segundo apurou a CPI do PC, presidida por Benito Gama. Com Itamar Franco o partido foi chamado a compor o ministério. 
Nas eleições daquele ano 965 prefeitos foram eleitos pela legenda, inclusive o de Belém. Entre 1993/1995 o deputado Inocêncio Oliveira foi o primeiro pefelista a ocupar a Presidência da Câmara dos Deputados. Paralelo a isso o também pernambucano Roberto Magalhães foi o Relator-geral da CPI do Orçamento.

Antonio Carlos Magalhães e Antonio Carlos Magalhães Neto do antigo PFL 

No coração do poder:
  • À medida que se aproximavam as eleições presidenciais de 1994 os políticos passaram a discutir as alianças para a porfia vindoura, em particular buscando alternativas para contrapor o favoritismo de Lula até então o mais lembrado nas pesquisas de opinião. Somente após o lançamento do Real é que os apoiadores do governo Itamar Franco se aglutinaram em torno da candidatura de Fernando Henrique, outrora Ministro da Fazenda e responsável pelo novo plano econômico. 
Conforme a inflação recuava (foi de quase 2.800% em 1993 e caiu pela metade no ano seguinte) a candidatura da coligação "União, Trabalho e Progresso" ultrapassou os índices do candidato petista e logo o PSDB ofereceu ao PFL a vice-presidência cabendo ao senador Palmeira a referida indicação, todavia denúncias de corrupção acabaram por ensejar sua renúncia e em seu lugar foi escolhido Marco Maciel. Vitoriosa em primeiro turno a aliança deu ao PFL condições de eleger onze senadores e oitenta e nove deputados federais. 
  • Ao fim do pleito os três núcleos pefelistas estavam contemplados: os pernambucanos foram alçados à vice-presidência, o PFL elegeu a deputada federal, Roseana Sarney para o governo do Maranhão, mantendo o controle da família Sarney no estado, e na Bahia, o PFL elegeu Paulo Souto para o governo de Bahia, na vitória de Antônio Carlos Magalhães para o Senado e a escolha de Luís Eduardo para presidir a Câmara dos Deputados entre 1995/1997. Em 1996, dentre as 934 prefeituras conquistadas pelo partido se sobressaem as de Macapá, Recife, Salvador (vitória inédita para os aliados de ACM) e Rio de Janeiro, neste último caso mudando o eixo político do PFL do Nordeste para o Centro-Sul do país.
Peça vital para a aprovação da reeleição em 1997, o PFL manteve os Magalhães no centro das decisões partidárias, primeiro com a eleição de Antônio Carlos para a Presidência do Senado por dois períodos entre 1997/2001 e depois com a escolha de Luís Eduardo como líder do governo na Câmara dos Deputados, entretanto com a morte deste último devido a um ataque cardíaco em 21 de abril de 1998 na condição de pré-candidato ao governo da Bahia e aspirante à sucessão presidencial em 2002, desmontou as perspectivas de poder da agremiação, nada que impedisse a eleição de seis governadores, cinco senadores e a maior bancada da Câmara com cento e cinco deputados. 
  • Ademais a chapa FHC-Maciel venceu já no primeiro turno da eleição presidencial impondo a terceira derrota consecutiva a Lula. Ainda vigoroso o PFL elegeu 1.028 prefeitos no ano 2000 mantendo o controle de Salvador e ainda triunfando em Palmas e Curitiba. Todavia tal pujança começaria a ruir a partir de 2001 no rastro de uma troca de acusações entre Jader Barbalho e Antônio Carlos Magalhães com reflexos para o governo.

Rodrigo Maia do atual DEM

Tempos de oposição:
  • O embate entre o senador baiano e seu colega paraense tem início a partir de uma discussão onde o representante do PMDB respondeu às críticas de Antônio Carlos Magalhães ao reprovar o valor de R$ 151,00 para o salário mínimo conforme defendia o governo. Jáder Barbalho questiona então como ACM pode defender um ponto de vista enquanto seu afilhado político Waldeck Ornelas, Ministro da Previdência Social, seguia o discurso oficial. Acusado de incoerente, Magalhães passa a investir contra Barbalho acusando-o de corrupção e o tom das ofensas sobe. Em 14 de fevereiro de 2001 Jáder é eleito Presidente do Senado Federal à revelia de seu adversário que cinco dias depois revela a procuradores da República saber como os senadores na sessão que cassou Luís Estevão e a partir de então surge uma torrente de fatos que levam Antônio Carlos Magalhães à renúncia em 30 de maio. Tratada pelo seu partido como uma "posição isolada", a queda do político baiano não impediu que o PFL (baiano) conservasse as pastas da Previdência Social, com o próprio Waldeck Ornelas, e das Minas e Energia, dirigida por Rodolfo Tourinho.
Aparentemente recomposta, a aliança PSDB/PFL teve fim quando uma operação da Polícia Federal em São Luís, com o fito de investigar fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, invadiu o escritório da Lunus Companhia e Serviços em 1º de março de 2002 e lá encontrou quase um milhão e meio de reais em espécie. O episódio causou furor nos meios políticos porque a empresa pertencia a Jorge Murad, marido da governadora, Roseana Sarney pré-candidata a Presidência da República pelo PFL. Em 6 de março a legenda rompe com o governo Fernando Henrique e passa à oposição pela primeira vez na história. Dias depois Murad admite que o dinheiro tinha como destino a pré-campanha da esposa e esta, atendendo aos prazos da legislação eleitoral, renuncia ao governo do estado e em 15 de abril desiste de concorrer à Presidência. Inocentada das acusações de desvio de dinheiro público pela Justiça Federal do Tocantins em 9 de agosto, Roseana Sarney é eleita para o Senado.
  • Nas eleições de outubro o partido se abstém da disputa presidencial mas consegue eleger quatro governadores (Maranhão, Bahia, Tocantins e Sergipe), quatorze senadores e oitenta e quatro deputados federais. Com a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2002 e 2006 o partido passa a fazer uma oposição dura ao novo governo e em termos eleitorais conquista 789 prefeituras em 2004 (mantendo o controle da metrópole carioca), mas nas eleições de 2006 elege apenas um governador, o do Distrito Federal. Entretanto, com a renúncia de Geraldo Alckmin do governo de São Paulo e de José Serra da prefeitura paulistana, o PFL assume o controle das duas maiores cidades do país, além do Estado mais rico da nação, até a eleição de Serra para governador. O mesmo aconteceu em Pernambuco, onde Jarbas Vasconcelos, governador desde 1999, deixou o cargo para se eleger senador, legando a cadeira a Mendonça Filho.
Cientes da necessidade de recuperar seu espaço político e se estabelecer como alternativa viável no espectro eleitoral os líderes pefelistas decidem pela extinção formal do partido criando em seu lugar uma nova agremiação, os Demistas em convenção datada de 28 de março de 2007 cabendo a direção da legenda ao deputado federal Rodrigo Maia como forma de sinalizar a ascensão de uma nova miríade de líderes partidários ao centro das decisões.


Membros do DEM